quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Copom baixa juros para 11% ao ano no terceiro corte consecutivo (Postado por Lucas Pinheiro)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pela diretoria e presidente da autoridade monetária, se reuniu nesta quarta-feira (30) e decidiu, na última reunião deste ano, baixar os juros básicos da economia brasileira, que recuaram de 11,50% para 11% ao ano.

Trata-se da terceira reunião consecutiva de redução dos juros. Com a decisão, a autoridade monetária quase "devolveu" todo aumento de juros efetuado nos sete primeiros meses do ano. Entre janeiro e julho, o BC elevou os juros em cinco oportunidades para conter as pressões inflacionárias, de 10,75% para 12,50% ao ano.

De agosto em diante, incluindo a reunião desta quarta-feira, o BC baixou a taxa em 1,5 ponto percentual - fixando-a em 11% ao ano, valor próximo dos 10,75% ao ano que vigoravam no começo de 2011. Com a decisão, o BC confirmou a expectativa dos analistas do mercado financeiro.

Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano.

Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.

Explicação
Ao fim do encontro desta quarta-feira, o BC divulgou a seguinte frase: "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11,00% ao ano, sem viés. O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012".

Crise financeira
A nova redução dos juros por parte do Banco Central foi tomada em meio ao agravamento da crise financeira internacional, que começou em setembro de 2009, mas que voltou a piorar há poucos meses - com o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poors.

Para o BC, a "transmissão" do cenário de crise externa para a economia brasileira pode acontecer por meio da redução do volume de comércio e do menor aporte de investimentos, além de restrições ao crédito e da "piora" no sentimento de consumidores e empresários. A crise também deve gerar, segundo analistas, redução dos preços dos alimentos - contribuindo para moderar as pressões inflacionárias.

Expectativa para 2012
A expectativa dos economistas do mercado financeiro é de que o processo de redução dos juros continuará no próximo ano. Entretanto, ainda há divergências sobre a intensidade dos cortes de juros em 2012.

Roberto Padovani, da Votorantim Corretora, por exemplo, aposta em um corte para 10,5% ao ano no fim de 2012, enquanto a maior parte dos economistas dos bancos estima uma redução maior: para 10% ao ano no fechamento do ano que vem. Há outros, porém, como Juan Jensen, economista da Tendências, que já apostam em juros abaixo de 10% ao ano no primeiro semestre de 2012. Ele prevê juros em 9,5% ao ano até abril do ano que vem.

"A postura do BC está sedo de fazer um corte por um período longo. Os dados de inflação vão mostrar queda em doze meses por um bom tempo e a indicação é que o BC vai continuar reduzindo a taxa por um tempo. O governo tem trabalhado mais com meta de crescimento do que de inflação. O crescimento deve um pouco acima de 3% neste ano e no ano que vem, com IPCA de 6,6% em 2011 e de 5,45% em 2012", disse Jensen, da Tendências Consultoria.

Mudança no cálculo do IPCA
Outro fator que pode facilitar o atingimento da meta central de inflação de 4,5% pelo Banco Central em 2012 foi a mudança no formato de cálculo do IPCA, tendo por base a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). A pesquisa mostrou crescimento da importância dos gastos com bens duráveis, com destaque para os carros novos e aparelhos eletroeletrônicos, e perda de peso de outros itens, como transporte público e telefonia fixa. Com base nisso, os peso dos itens do IPCA foram reestimados. O novo cálculo pode baixar o IPCA de 2012 de 0,3 a 0,6 ponto percentual, segundo economistas.

Juros reais mais altos do mundo
Levantamento do economista Jason Vieira, da corretora Cruzeiro do Sul, em parceria com Thiago Davino, analista de mercado da Weisul Agrícola, mostra que os juros reais brasileiros (após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses) permanecem no patamar mais alto do mundo - apesar dos três cortes consecutivos na taxa básica nos últimos meses.

Em 11% ao ano, a taxa real de juros (após o abatimento da inflação) do Brasil ficou em cerca de 5,1% ao ano, o dobro do segundo colocado (Hungria, com 2,5% ao ano). A taxa média de juros de 40 países pesquisados está negativa em 1% ao ano. Juros altos tendem a atrair capitais para a economia brasileira, pressinando para baixo a cotação do dólar.

BCs de economias avançadas agem para evitar crise de liquidez (Postado por Erick OLiveira)

Os bancos centrais das principais economias desenvolvidas informaram nesta quarta-feira (30) que tomarão medidas coordenadas para impedir a falta de liquidez no sistema financeiro global frente à crise.
O Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e os bancos centrais de Canadá, Grã-Bretanha, Japão e Suíça informaram, em comunicado conjunto, que concordaram em reduzir o custo das linhas existentes, a partir de 5 de dezembro, além de outras medidas.
Segundo o comunicado, o objetivo das ações é "a aliviar as tensões nos mercados financeiros e, assim, mitigar os efeitos de tais apertos sobre a oferta de crédito às famílias e empresas, e assim ajudar a promover a atividade econômica".
Os bancos centrais concordaram principalmente em facilitar e ampliar até fevereiro de 2013 os intercâmbios de divisas (swap) entre si, a um juros reduzido de 0,50%, assim como, em alguns casos, prosseguir com suas operações de refinanciamento a três meses até nova ordem.
As bolsas de valores europeias e dos EUA passaram a ampliar os ganhos após o anúncio.

sábado, 19 de novembro de 2011


Dia da Bandeira - 19 de novembro


A Bandeira do Brasil é um emblema que simboliza a nossa pátria.



Todos os anos, no dia 19 de novembro acontecem celebrações em todo o Brasil homenageando a Bandeira, sempre acompanhada do Hino da Bandeira. Nesta data também são queimadas as bandeiras velhas.

Nos dias de festas ou luto em órgãos públicos, ou em situações em que o Brasil está sendo representado a bandeira deve ser erguida. Mas durante a noite, ela não pode ficar erguida, somente se estiver iluminada.

As 27 estrelas presentes na bandeira representam os 26 Estados do Brasil e o Distrito Federal.


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/datas/dia-da-bandeira19-de-novembro.html




Dia da BandeiraHistória do Dia da Bandeira Brasileira comemoração, 19 de novembro, criação da data, símbolo nacional
dia da bandeira brasileira


História do Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova.

A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.

- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.


Fonte:  http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_da_bandeira.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

BC mantém em 15% pagamento mínimo do cartão de crédito (Postado por Lucas Pinheiro)

O Banco Central informou no fim da tarde desta sexta-feira (11) que desistiu de aumentar o porcentual para o pagamento mínimo mensal da fatura do cartão de crédito a partir de dezembro.
De acordo com decisão divulgada nesta sexta, o pagamento mínimo dos extratos seguirá em 15% do valor total da fatura do saldo devedor.
A Circular nº 3.512, editada em 25 de novembro de 2010, previa que o porcentual de pagamento mínimo subiria para 20% no dia 1º de dezembro.
A mudança representa um afrouxamento adotado pelo BC de parte do cronograma das medidas macroprudenciais do Banco Central adotadas em dezembro do ano passado.
De acordo com a instituição, o porcentual "tem se mostrado suficiente para o controle dos valores em exposição, decidiu mantê-lo inalterado".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quase US$ 4 bilhões saíram do Brasil na semana passada, diz BC (Postado por Erick Oliveira)

Saíram do Brasil na semana passada US$ 3,96 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Banco Central. Com isso, o movimento parcial de outubro, que estava positivo na parcial até o dia 21 do mês passado, inverte-se e passou a ficar negativo, ou seja, com mais saída do que ingresso de recursos no país.
No acumulado de outubro, até a última sexta-feira (28), os números mostram que houve uma retirada de US$ 105 milhões da economia brasileira. Se confirmado o fluxo negativo para o mês de outubro fechado, restando a contabilização apenas do último dia útil do período (31 de outubro), será o primeiro mês com resultado negativo desde junho (saída de US$ 2,55 bilhões do Brasil).
A retirada de recursos da economia brasileira acontece em um momento de aumento das tensões nos mercados internacionais. Geralmente, quando há turbulências externas, os investidores costumam retirar recursos do Brasil, e de outros mercados emergentes, para cobrir a necessidade por fluxo de caixa, ou em busca por aplicações consideradas menos arriscadas, como os títulos dos Estados Unidos.
Contas financeira e comercial
De acordo com a autoridade monetária, cerca de US$ 1,6 bilhão saiu do Brasil na semana passada pela conta financeira – que inclui os investimentos estrangeiros diretos e os recursos para aplicações financeiras, além das remessas de lucros e dividendos e empréstimos tomados no exterior, entre outros.
Ao mesmo tempo, porém, houve a retirada de US$ 2,34 bilhões no país, na última semana, pela chamada conta comercial - na qual são fechados os contratos de câmbio para operações de exportação e importação.
Parcial do ano
Já na parcial deste ano, até 28 de outubro, de US$ 68,19 bilhões entraram no Brasil, o representa um crescimento de cerca de 180% acima do ingresso registrado em todo o ano de 2010, no valor de US$ 24,35 bilhões.
A entrada de dólares, na parcial de 2011, já é a segunda maior da história, mesmo sem o ano ter acabado, ficando abaixo apenas de 2007. Em todo aquele ano, US$ 87,45 bilhões ingressaram na economia brasileira.
Impacto na cotação do dólar
A retirada de recursos no país que foi registrada na parcial de outubro, segundo analistas, teoricamente favorece a subida do dólar. Isso porque, com menos dólares no mercado, seu preço tenderia a ficar maior.
Após registrar forte alta em setembro, os dados mostram que está havendo um recuo da cotação do dólar em outubro. No final do mês passado, a moeda norte-americana estava cotado a R$ 1,85. Na segunda-feira passada, fim de setembro, fechou cotada a R$ 1,70.
Para o economista da NGO Corretora, Sidnei Moura Nehme, especialista no mercado de câmbio, porém, o dólar não tem fundamentos para que sofra "exacerbação" (alta) decorrente da crise europeia.
"No nosso entender, o entorno de R$ 1,70 é o ponto de equilíbrio do preço no cenário atual, com flutuação até R$ 1,75 quando ocorrem pressão mais acentuada de demanda", avaliou ele.
Entretanto, acrescentou que o preço da moeda norte-americana tende, em seu ponto de vista, a ser mais "pressionada do final do ano em diante, quando vislumbramos performance menos benigna do fluxo cambial para o Brasil".