'Prévia' do PIB aponta alta de 0,22% em abril, informa Banco Central (Postado por Lucas Pinheiro)
Em abril, o Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, que busca antecipar o resultado do PIB, somou 140,53 pontos, com elevação de 0,22% contra março deste ano (140,22 pontos), segundo a autoridade monetária. Trata-se do maior crescimento desde fevereiro (+0,55%).
Nos quatro primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2011, a elevação foi de 0,78%, segundo números da autoridade monetária. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – considerada mais apropriada por economistas.
A previsão oficial do Ministério da Fazenda para o crescimento da economia brasileira neste ano está, até o momento, em 4%. Entretanto, o ministro Guido Mantega tem se comprometido com o objetivo de crescer mais do que 2011 (2,7%). Para o BC, o crescimento será de 3,5% neste ano. Já o mercado financeiro projeta uma expansão da economia de 2,5% em 2012.
IBC-Br
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 8,5% ao ano (a menor taxa da história).
Os juros estão caindo desde agosto do ano passado para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. A previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica recue para 8% ao ano em julho - patamar no qual terminaria 2012.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
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